Marco Archer foi condenado pelo governo da Indonésia à pena de morte por fuzilamento. Sua execução está marcada para este fim de semana. Entre em ação e veja como você pode atuar para ajudá-lo:

Envie um twitt para:

Presidente Joko Widodo – @jokowi_do2

Gabinete do Secretário de governo da Indonésia – @setkabgoid

Ministério de Negócios Estrangeiros da Indonésia – @MoFA_Indonesia

Ministério de Direitos Humanos da Indonésia – @Humas_Kumham

Missão da ONU na Indonésia – @indonesiaunny

Sugestões de mensagens que você pode enviar em inglês:

Stop imminent #execution of six people by firing squad in #Indonesia tinyurl.com/qcdfej3

Executions of six in #Indonesia a regressive move tinyurl.com/qcdfej3
(A execução de seis pessoas na #Indonesia é uma atitude primitiva tinyurl.com/qcdfej3 )

Halt execution of six in #Indonesia. Death penalty is not a deterrent to crime tinyurl.com/qcdfej3
(Pare a execução de seis pessoas na #Indonesia. A pena de morte não é um impedimento para o crime tinyurl.com/qcdfej3 )

If the death penalty is wrong elsewhere, it is surely wrong in #Indonesia too tinyurl.com/qcdfej3
(Se a pena de morte é errada em outros lugares, é certamente errada na #Indonesia também tinyurl.com/qcdfej3 )

O caso de Marco Archer

Marco Archer foi condenado à morte em 2004 por tráfico de drogas. A sentença está marcada para ser cumprida neste fim de semana (17 devido à diferença de fuso horário) e ele corre o risco de ser o primeiro brasileiro executado por um governo estrangeiro.

Por que abolir a pena de morte?

Não há nenhuma evidência de que a pena de morte tenha o efeito de tornar a sociedade mais segura. Um estudo de 35 anos relacionado às taxas de homicídio comparou Hong Kong, onde não há pena de morte, e Cingapura, que tem uma população de tamanho semelhante e onde ocorrem execuções regularmente, mostrou que a pena de morte teve pouco impacto sobre os índices de criminalidade.

A pena de morte é uma violação aos direitos humanos, atentando contra princípios básicos de dignidade, como o direito à vida, e é a punição mais cruel, desumana e degradante. Sendo assim, a Anistia Internacional se opõe à pena de morte em todos os casos, sem exceção, independentemente do caráter ou circunstâncias do crime, da culpabilidade, inocência ou outras características da pessoa acusada e do método utilizado pelo Estado para realizar a execução.

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