A notícia divulgada hoje (18/05) de que o Ministério Público concluiu investigação sobre o caso dos 12 mortos em fevereiro deste ano em Cabula, Salvador, e denunciou nove policiais militares por homicídio qualificado confirma as informações coletadas e divulgadas pela Anistia Internacional (em sua Ação Urgente de mobilização sobre o caso) de que havia indícios de execução sumária. Relatos recebidos pela organização indicaram que os jovens teriam sido rendidos e executados por policiais militares da RONDESP no dia 06 de fevereiro deste ano.
A Anistia Internacional pede às autoridades competentes que o caso seja levado a julgamento o mais rápido possível, interrompendo assim o ciclo de impunidade que costuma marcar os casos de violência letal da polícia no Brasil.
A Anistia Internacional também reforça seu apelo às autoridades pela garantia de proteção das testemunhas, familiares e moradores de Cabula que têm sido vítimas de constantes ameaças e intimidações, bem como pela garantia de assistência e apoio às famílias das vítimas.
A organização continuará acompanhando o caso e mobilizando seus apoiadores para pedir justiça.
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