A Anistia Internacional é um movimento global com mais de 10 milhões de pessoas, que realiza ações e campanhas para que os direitos humanos internacionalmente reconhecidos sejam respeitados e protegidos. Estamos presentes em mais de 150 países. Todos os dias, alguém, em algum lugar do mundo, recebe apoio da Anistia Internacional.
Nosso compromisso é com a justiça, a igualdade e a liberdade.
Somos independentes de qualquer governo, ideologia política, interesse econômico ou religião, além de financeiramente autônomos. Nossas atividades são financiadas principalmente por gente como você, que acredita na construção de um mundo mais justo para todos e todas.
Qualquer cidadão ou cidadã pode se tornar membro da Anistia Internacional e ajudar a promover uma mudança real no mundo. Nosso trabalho permite a descoberta de fatos relacionados às violações de direitos humanos e leva a demandas por mudanças. Nossa atuação visa a Mobilizamos a sociedade para pressionar governos, tomadores de decisão e empresas para promover e proteger os direitos humanos.
O advogado britânico Peter Benenson, indignado ao saber da prisão de dois estudantes portugueses por fazerem um brinde à liberdade, publicou o artigo “Os Prisioneiros Esquecidos”, dando início a uma mobilização pela liberdade dos estudantes que deu origem à Anistia Internacional.
O primeiro relatório global sobre tortura da Anistia Internacional foi sobre o Brasil. O país vivia o regime militar e o documento foi o primeiro a trazer uma lista de supostos torturados e torturadores. Após o lançamento da publicação, a imprensa e órgãos do governo ficaram proibidos de mencionar o nome da organização.
A primeira Ação Urgente foi em nome do professor de história Luiz Basílio Rossi, brasileiro, preso e torturado por motivos políticos pelo regime militar. Ele acredita que a ação foi fundamental para sua libertação: “Eu sabia que meu caso havia se tornado público e que não podiam mais me matar. Isso diminuiu a pressão sobre mim e as condições melhoraram”.
A Anistia Internacional é agraciada com o Prêmio Nobel da Paz por “ter contribuído para garantir o terreno para a liberdade, para a justiça e, assim, também para a paz no mundo“.
Para marcar o 10 de dezembro, Dia Mundial dos Direitos Humanos, a Anistia Internacional lança um apelo por todos os prisioneiros de consciência. Mais de um milhão de pessoas participam assinando petições que foram apresentadas à ONU um ano depois.
Anistia Internacional dos EUA lança a turnê Conspiracy of Hope, com apresentações de U2, Sting, Peter Gabriel, Bryan Adams, Lou Reed, The Neville Brothers e outros.
No seu 30º aniversário, a Anistia Internacional amplia sua atuação para incluir trabalhos sobre abusos por parte de grupos armados, tomada de reféns e pessoas presas por sua orientação sexual ou identidade de gênero.
A Anistia Internacional lança campanha pela criação de um Tribunal Penal Internacional permanente, aprovado pela Assembleia Geral da ONU em julho de 1998.
Os direitos humanos dos refugiados em todo o mundo se tornam um grande foco de campanha para a organização.
No ano do seu 40º aniversário, a Anistia Internacional muda o seu estatuto para incorporar os direitos econômicos, sociais e culturais (DhESC), comprometendo-se a avançar tanto na universalidade quanto na indivisibilidade dos direitos humanos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A Anistia Internacional lança a campanha Exija Dignidade, com foco em mortalidade materna, favelas, responsabilidade corporativa e transformação de direitos em leis. Os temas da campanha são baseados nos Objetivos do Milênio das Nações Unidas e mostram o quão longe as metas estão de serem atingidas.
Anistia Internacional celebra 50 anos com um brinde à liberdade, recordando o momento definidor da sua criação. Ações globais ocorrem durante todo o ano, com foco nos temas de pena de morte, liberdade de expressão, direitos reprodutivos, justiça internacional e abuso corporativo.
Como parte da estratégia de se aproximar dos países do Sul Global e incorporar ativistas desses países ao movimento pelos direitos humanos, a Anistia Internacional inaugura uma sede na cidade do Rio de Janeiro.