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Uma estudante brilhante de uma universidade de ponta, Chow poderia ter seguido todos os tipos de carreiras de alto escalão. Em vez disso, ela dedicou sua vida a proteger sem medo os direitos das pessoas como advogada e ativista de direitos humanos. 

Chow era a vice-presidente da Aliança de Hong Kong, que organizou a maior vigília à luz de velas do mundo em homenagem às vítimas da repressão de Tiananmen. Em 1989, centenas – possivelmente milhares – de pessoas foram mortas nas ruas ao redor da Praça Tiananmen, em Pequim, quando as tropas abriram fogo, matando manifestantes que pediam pacificamente por reformas econômicas e sociais. 

O governo chinês quer que as pessoas esqueçam, mas Chow assumiu como missão lembrar as vítimas. 

Em 2020 e 2021, as autoridades de Hong Kong proibiram a vigília, citando razões de saúde pública relacionadas à pandemia de Covid-19. Em 4 de junho de 2021, Chow incentivou as pessoas nas mídias sociais a relembrar repressão acendendo velas. Ela foi presa naquele dia por “propaganda ou divulgação de montagem não autorizada”. 

Chow agora está cumprindo 22 meses de prisão por lembrar pacificamente as vítimas de uma terrível repressão. Ela também está enfrentando mais uma acusação por supostamente colocar em risco a segurança nacional por meio de suas ações totalmente pacíficas. Diante de tudo isso, a bravura de Chow brilha. “Dizer que não tenho medo seria mentira, mas não tenho tanto medo que não ouso fazer nada”, diz ela. 

Diga a Hong Kong para libertar Chow hoje 

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